Renda per capita e distúrbios nutricionais da população idosa, não institucionalizada, do município de São Paulo: um estudo baseado na pesquisa Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento - SABE [depoimento e entrevista]

Data

2009

Idioma

Português

Assunto

IDOSOS
ESTADO NUTRICIONAL
RENDA PER CAPITA
TRANSTORNOS NUTRICIONAIS

Fonte

Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP ( ).

Direitos

É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.

Formato

mp3

Entrevistado

Simões, Fabíola Cáus

Duração

3 min 45 seg (depoimento), 6 min 07 seg (entrevista)

Entrevistador

Moraes, Aline

Editor de som

Santos, Amadeu dos

Coordenador

Gallo, Paulo Rogério

Produtor

Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Local

São Paulo

Resumo da tese

Introdução: O Brasil é um país marcado pela desigualdade de renda, que passa por um processo de envelhecimento populacional rápido, acompanhado por transição epidemiológica e nutricional, onde a desnutrição coexiste com a obesidade. A renda é um dos fatores que contribuem para estes distúrbios nutricionais. Objetivo: Verificar a influência da renda sobre o estado nutricional da população idosa do município de São Paulo. Método: Este estudo baseou-se na Pesquisa SABE, que é um estudo multicêntrico, epidemiológico, do tipo transversal, de base populacional e domiciliar, coordenado pela Organização Pan-Americana de Saúde, conduzido em grandes centros urbanos de 7 países da América Latina (Argentina, Barbados, Chile, Cuba, México, Uruguai e Brasil) e Caribe. Foram utilizados para análise: renda per capita, sexo, grupo etário e estado nutricional. A amostra foi constituída de 1893 idosos, de 60 anos e mais, de ambos os sexos, residentes no município de São Paulo, no ano 2000 e 1º trimestre de 2001. Para a análise, os distúrbios nutricionais (baixo peso, pré-obesidade e obesidade) foram estudados ao estratificar o estado nutricional (segundo o IMC) de acordo com renda per capita (em quartis), sexo e grupo etário (60 a 74 anos e 75 anos e mais), e a renda per capita de acordo com as demais variáveis. Resultados: O aumento de renda foi acompanhado pelo declínio da prevalência de baixo peso e pelo aumento progressivo da prevalência de excesso de peso em idosos entre 60 e 74 anos. Esta evolução não foi verificada em idosos com 75 anos e mais, pois não foi observada influência da renda per capita no estado nutricional deste grupo etário. ) Embora as mulheres idosas tenham apresentado maior prevalência de obesidade (27,8 por cento) e os homens idosos maior prevalência de baixo peso (26,5 por cento), ao estratificar estes distúrbios de acordo com a renda per capita, observou-se que se comportavam de forma semelhante em ambos os sexos: o baixo peso destacou-se no 1º e 2º quartis, enquanto a obesidade foi mais prevalente no 3º e 4º quartis. Conclusão: O estudo mostra que há influência da baixa renda per capita no baixo peso entre idosos (de 60 a 74 anos) do município de São Paulo. A prevalência de obesidade, apesar de ser maior entre os idosos de renda mais alta, encontra-se distribuída de forma mais uniforme nos quatro estratos de renda pesquisados.

Coleção

Referência

“Renda per capita e distúrbios nutricionais da população idosa, não institucionalizada, do município de São Paulo: um estudo baseado na pesquisa Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento - SABE [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 18 de maio de 2024, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/3094.

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