A mortalidade infantil na Região Metropolitana de São Paulo [depoimento e entrevista]

Data

2006

Idioma

Português

Assunto

MORTALIDADE INFANTIL
COEFICIENTE DE MORTALIDADE
ATESTADO DE ÓBITO
CAUSA DA MORTE
MORTALIDADE NEONATAL

Fonte

Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP ( ).

Direitos

É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.

Formato

mp3

Entrevistado

Holcman, Márcia Moreira

Duração

3 min 28 seg (depoimento), 4 min 43 seg (entrevista)

Entrevistador

Araújo, Nathália

Editor de som

Santos, Amadeu dos

Coordenador

Gallo, Paulo Rogério

Produtor

Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Local

São Paulo

Resumo da tese

Objetivo: Analisar o coeficiente de mortalidade infantil (CMI) e suas diferenças espaciais por idade e por causas na RMSP no período de 1980 a 1999. Material e métodos: Foram calculados os CM dos menores de 7 dias (CMNP), de 7 até 27 dias (CMNT), de 28 dias até antes de 1 ano (CMPN), menores de 1 ano e CMI por causas da CID 9 e CID 10, de 1980 a 1999, por município da RMSP, utilizando-se os dados do Ministério da Saúde para o número de óbitos e da fundaçäo SEADE para o número de NV. Para análise espacial, os municípios da RMSP foram reunidos em 5 grupos formados a partir CMI apresentados em 1980. O grupo 1 com os municípios que possuíam CMI maior que 90 por mil NV, grupo 4 abaixo de 50 por mil NV. E o grupo 5 pelo município de Säo Paulo que apresentava CMI de 51 por mil NV. Foram realizadas análise de regressäo exponencial dos coeficientes de mortalidade neonatal precoce, neonatal tardia, pós neonatal e infantil de 1980 a 1999, em todos os grupos e na RMSP. Resultados: A RMSP teve queda de 67,4 por cento, no CMI, de 1980 a 1999, passando de 55,2 para 18,0 por mil NV. O CMPN teve a maior queda de 79,7 porcento. Em 1999 52 por cento dos óbitos ocorreram antes da primeira semana, 17 por cento do 7 até o 27 dia de vida e 31 por cento do 28 dia até antes de completar 1 ano de vida. As variações percentuais do CMI de 1980 a 1999, por grupo de 1 a 5, foram -81,2 por cento, -74,3 por cento, -70,5 por cento, -56,7 por cento e 67,0 por cento respectivamente, significando que os grupos que apresentavam CMI mais elevadas tiveram as maiores quedas, no período de estudo. No grupo 1 a CMI passou de 106,5 para 20,0 por mil, no grupo 2 de 79,9 para 20,5 por mil, no grupo 3 de 64,5 para 19,0 por mil, no grupo 4 de 43,6 para 18,9 por mil e no grupo 5 de 50,6 para 16,7 por mil. Os valores da CMI no final do período foram muito próximos de 20 por mil NV sugerindo uma homogeneizaçäo nos CMI nos municípios que formam a RMSP. ) As doenças originadas no período perinatal säo as principais causas dos óbitos infantis na RMSP seguida das doenças do aparelho respiratório e uma pequena parcela de doenças infecciosas e parasitárias durante o período. Conclusões: O CMI sofreu uma queda acentuada nas últimas duas décadas na RMSP em torno de 20 por mil NV com metade dos óbitos se concentrando na primeira semana de vida, de causas perinatais, indicando a necessidade de maior atençäo ao período pré e pós parto, para diminuiçäo do CMI.

Coleção

Referência

“A mortalidade infantil na Região Metropolitana de São Paulo [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 13 de maio de 2024, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/3172.

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