Mortalidade por Aids e condições sócioeconômicas no município de São Paulo, 1994 a 1999 [depoimento]

Data

2004

Idioma

Português

Assunto

SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (MORTALIDADE;QUIMIOTERAPIA)
LEVANTAMENTOS EPIDEMIOLÓGICOS
COEFICIENTE DE MORTALIDADE

Fonte

Depoimento baseado na dissertação/tese defendida na FSP/USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-17052004-133242/).

Direitos

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Formato

mp3

Entrevistado

Farias, Norma Suely de Oliveira

Duração

8 min 24 seg (depoimento)

Editor de som

Santos, Amadeu dos

Coordenador

Gallo, Paulo Rogério

Produtor

Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Local

São Paulo

Resumo da tese

Introdução. A influência de fatores sócio-econômicos na epidemia pelo HIV/AIDS tem sido discutida na literatura cientifica. Objetivo. Estudar a mortalidade por Aids segundo condições sócio-econômicas no município de São Paulo, no período de 1994 a 1999, entre homens e mulher de 15 a 49 anos (15 a 24; 25 a 49). Métodos. Trata-se de um estudo ecológico tendo como unidades de análises os 96 distritos e 5 áreas homogêneas, classificadas segundo o índice social para cada distrito. Foram utilizados dados secundários do PROGRAMA DE APRIMORAMENTO DAS INFORMAÇÕES DE MORTALIDADE DO MUNICÍPIO (PRÓ- AIM), estimativas populacionais do censo de 1991 e os índices sociais do Mapa da exclusão /inclusão social nos 96 distritos. A tendência da mortalidade por Aids foi analisada nas 5 áreas homogêneas. Resultados. Foi encontrada correlação negativa entre os coeficientes de mortalidade por Aids e o índice social de eqüidade entre homens e mulheres de 15 a 49 anos, ao longo de todo o período, e uma correlação positiva entre o índice de qualidade de vida e a mortalidade masculina por Aids, entre 1994 e 1998. A redução da mortalidade por Aids observada entre 1996 e 1999 foi maior na área mais incluída: 60% entre os homens de 25 a 49 anos e 53% entre as mulheres da mesma idade. Os menores percentuais de queda da mortalidade por Aids foram observados nas áreas mais excluídas. Os percentuais de queda foram menores entre as mulheres em todas as áreas. Conclusões. A despeito da terapia anti-retroviral gratuita, a queda na mortalidade por Aids apresentou diferenças em relação às condições sócio-econômicas das áreas. Essa redução foi menor na população vivendo em áreas de exclusão social, sendo mais lenta entre as mulheres. Também, a maior vulnerabilidade feminina mostra-se relacionada com a maior mortalidade por Aids na população. Alguns fatores como a desigualdade no acesso aos cuidados de saúde e menor aderência ao tratamento podem estar ) relacionados com essas diferenças. A mortalidade por Aids nas diferentes áreas estudadas deve ser também analisada de acordo com a dinâmica da epidemia, a incidência e a letalidade nessas áreas, que podem explicar achados dessa mortalidade.

Coleção

Referência

“Mortalidade por Aids e condições sócioeconômicas no município de São Paulo, 1994 a 1999 [depoimento],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 20 de maio de 2024, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/3193.

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