Obesidade centralizada e stress psicossocial em mulheres de um município da grande São Paulo [depoimento e entrevista]

Data

2008

Idioma

Português

Assunto

ESTRESSE PSICOLÓGICO
OBESIDADE
ANTROPOMETRIA
MULHERES (ASPECTOS PSICOLÓGICOS;ASPECTOS SOCIAIS)

Fonte

Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-16102008-101146/).

Direitos

É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.

Formato

mp3

Entrevistado

Bullentini, Berenice Edna

Duração

3 min 04 seg (depoimento), 5 min 20 seg (entrevista)

Entrevistador

Moraes, Aline

Editor de som

Santos, Amadeu dos

Coordenador

Gallo, Paulo Rogério

Produtor

Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Local

São Paulo

Resumo da tese

Objetivo. Ao mesmo tempo em que a obesidade aumenta no mundo todo e se torna cada vez mais um problema de Saúde Pública, o stress aumenta no cotidiano das pessoas e na busca pela sobrevivência. Verificar a possível associação entre prevalências de obesidade centralizada e indicadores de stress é o objetivo desse trabalho. Métodos. Utilizam-se dados de um estudo transversal, com informações de 298 mulheres de 20 a 59 anos, moradoras de um município da Grande São Paulo, as quais responderam questionários especialmente elaborados para avaliar o stress psicológico. O diagnóstico de obesidade centralizada foi feito através da medida da circunferência da cintura (CC) e da razão cinturaquadril (RCQ). O stress psicológico foi medido em escores atribuídos às respostas dos questionários e classificado em 3 categorias: isento, resistência e exaustão. A análise estatística foi realizada mediante dois modelos de regressão linear generalizada múltipla entre a variável resposta obesidade centralizada em duas categorias (sim, não) e o stress psicológico em três fases (isento, resistência e exaustão), controlando-se as variáveis demográficas: idade e escolaridade. Resultados. As prevalências de obesidade centralizada foram semelhantes nos dois modelos, respectivamente 40,6 % e 42% para CC e RCQ. As prevalências de stress psicológico foram 61,7% e 8,4% para as fases resistência e exaustão. As associações entre a categoria sim foram positivas e significantes, respectivamente para CC e RCQ (RP 1,51, P 0,028 e RP 1,52, P 0,022) com o stress na fase de exaustão, com o aumento da idade (RP 1,02, P 0,001 e RP 1,01, P 0,002) e com baixa escolaridade (RP 0,67, P 0,030 e RP 0,59, P 0,005). O teste de tendência foi positivo (P 0,029) para a categoria sim do RCQ e aumento das categorias de stress. Conclusões. A fase de exaustão do stress mostrou associação positiva e significante com a obesidade ) centralizada nos dois modelos estudados, CC e RCQ. O teste significante de tendência com a RCQ sugere efeito gradativo das fases do stress sobre a obesidade centralizada. São necessários, no entanto, outros estudos que comprovem a associação da obesidade centralizada com o stress subdividido em categorias.

Coleção

Referência

“Obesidade centralizada e stress psicossocial em mulheres de um município da grande São Paulo [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 12 de maio de 2024, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/3053.

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