Saúde sexual, escolas promotoras de saúde e relações de gênero: representações de adolescentes sobre masculinidades e feminilidades [depoimento e entrevista]

Idioma

Português

Assunto

PROMOÇÃO DA SAÚDE
ESCOLAS
SEXUALIDADE
IDENTIDADE SEXUAL
EQUIDADE

Fonte

Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP ( ).

Direitos

É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.

Formato

mp3

Entrevistado

Vaccari, Vera Lúcia

Duração

2 min 11 seg (depoimento), 3 min 36 seg (entrevista)

Entrevistador

Araújo, Nathália

Editor de som

Santos, Amadeu dos

Coordenador

Gallo, Paulo Rogério

Produtor

Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Local

São Paulo

Resumo da tese

A promoção da saúde sexual está relacionada à promoção da eqüidade de gênero e dos direitos sexuais. Fazem parte dos atributos da Escola Promotora da Saúde e estão explícita ou implicitamente contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Orientação Sexual do Ministério da Educação. Nesta pesquisa, buscou-se conhecer se (e como) atividades de promoção da saúde sexual são realizadas em escolas estaduais de São Paulo. Foram entrevistados 20 adolescentes (10 de cada gênero), estudantes do ensino médio e de curso profissionalizante. Foram construídos e analisados Discursos do Sujeito Coletivo (DSC) sobre atributos dos gêneros. Representações sociais (RS) mais tradicionais de gênero apresentam-se ao lado de outras, mais contemporâneas, embora sem proposta de eqüidade. Não há diferenças significativas entre as RS das meninas e meninos, que igualmente parecem entender privilégios masculinos como direitos. Homossexuais masculinos são discriminados, por não se adequarem à RSD vigente quanto ao masculino. O espancamento de mulheres é em geral atribuído à bebida. Outras formas de violência contra os direitos da mulher passam quase despercebidas. De maneira geral, a construção da eqüidade de gênero (e da saúde sexual) parece não fazer parte das atividades das escolas freqüentadas pelas pessoas entrevistadas. Cursos de formação de professores(as) devem incorporar a promoção dos direitos sexuais, base da promoção da saúde sexual. Professores(as) devem ter acesso a bolsas de estudos e a salários que lhes permitam participar de cursos e eventos científicos na área, para poderem realizar mudanças. Só assim a escola poderá transformar-se em verdadeira Escola Promotora da Saúde.

Coleção

Referência

“Saúde sexual, escolas promotoras de saúde e relações de gênero: representações de adolescentes sobre masculinidades e feminilidades [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 2 de maio de 2024, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/3205.

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